Depois
de alguns meses do início do curso de Mídias na Educação já é perceptível o
quanto este tem nos proporcionado novos aprendizados. Estudei Jornalismo e
mesmo assim, tenho aprendido muito com o curso e com as experiências dos
colegas.
A
disciplina Integração em Mídias considero que foram felizes na escolha do
professor, pois a Adelma, embora não conheça pessoalmente, demonstra um dom
nato de integração, socialização e motivação. Participei por 4 anos de um curso
à distância, e mesmo tendo ótimos professores, não me recordo de nenhum que
tenha sido tão participativo, envolvido e preocupado com o retorno dos alunos.
A
didática utilizada pela mesma nos faz ficar envolvidos, pois um trabalho dá
sequência ao outro e os links e textos nos faz de fato utilizar as mídias
propostas para o estudo.
Relatar
as experiências foi bem legal e me fez perceber o quanto estou envolvida no
mundo tecnológico 24 horas por dia. É engraçado, pois as tecnologias vão sendo
inseridas a todo momento, seja por necessidade ou por modismo, e quando
percebemos estamos totalmente dependentes dela. Hoje durante a missa o padre
disse algo que me trouxe esta certeza: “Fazemos tantos jejuns de comida,
chocolate etc, mas será que você seria capaz de jejuar do uso do celular? Ficar
40 dias sem tirá-lo da gaveta?”. Nossa! Todo mundo na igreja ficou de olhos
arregalados e um sussurro dizendo “nossa senhora” tomou conta.
Diante
do ocorrido fiquei a pensar o quanto estamos dependentes não só do celular, mas
de todos estes aparatos tecnológicos que são despejados diariamente em cima de
nós. Daí a certeza do quão importante é
levarmos o uso destas tecnologias para dentro das salas de aula, melhorando o
desempenho das aulas e mais que isto, ensinando aos alunos a forma positiva de
usá-las.
Isto
é importante para o crescimento de nossas crianças e adolescentes, pois eles
também estão recebendo toda esta carga tecnológica e muitas vezes fazem mau uso
delas. Computador usado só para jogos, internet só para acessar sites
indevidos, televisão só para ver novelas e desenhos (nem sempre didáticos, mas
violentos), celular e câmeras durante as aulas deixando-os dispersos, e assim
por diante. Sendo assim, quando trazemos estas mídias e tecnológicas para
dentro da sala de aula podemos estimular o uso adequado das mesmas, seja
através de pesquisas, da apresentação de trabalho, do registro das tarefas etc.
O
crescimento é uma via de mão dupla, e se o aluno aprende o professor também tem
muito a ganhar. É comprovado que se algo não nos interessa, acabamos dispersos.
Então, o professor que transforma sua aula em algo dinâmico, interessante e
atual, com certeza terá a atenção e participação dos alunos, que terão prazer
em aprender. Assim, todo mundo ganha, tudo mundo aprende.
Voltando
para a didática da professora Adelma posso dizer que o fato dela ser tão
participativa gerou um vínculo com os alunos, que embora tivesse a obrigação de
realizar as tarefas, as realizaram com mais amor como uma forma de retribuição
ao carinho recebido. Isto remete ao parágrafo anterior, e talvez seja engraçado
a comparação, afinal somos adultos, mas acredite, esta troca funciona a
qualquer tempo a qualquer idade.
Percebam
que mesmo num prazo acirrado, e muitos em certas ocasiões não conseguindo participar
das tarefas, ainda assim, buscavam um retorno, as reclamações vinham de uma
forma positiva, o que de fora considero que isto é de fato positivo para o
curso, para os professores e para nós alunos.
De
uma forma geral estou apreciando o curso, o que deixaria como sugestão é que
nas próximas disciplinas os trabalhos tivessem um espaço maior entre eles para
entrega, pois semanal é quase impossível de ser entregue, considerando minha
carga horária de trabalho e de muitos outros.