segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Porque fazer o curso de especialização Mídias na Educação

: "Este blog foi criado como requisito avaliativa final do curso Integração Mídias na Educação da UFOP 2013-2014 - Polo de Ipatinga.

O curso de especialização Mídias na Educação é de grande importância para o desenvolvimento do professor e consequentemente para o aluno e para a escola. O aprendizado das ferramentas tecnológicas e suas diversas formas de aplicação na sala de aula é um passo formidável. A partir do curso o professor aprende a interagir melhor com os alunos, utilizando ferramentas que estão cada vez mais inseridas no cotidiano de nossas crianças.
Mas o aprendizado não vem só do corpo docente da UFOP, afinal o que temos visto é que todos os dias aprendemos também com nossos colegas de turma, que têm demonstrado muito interesse em compartilhar seus métodos.

Então, para você que tem interesse ou tinha alguma dúvida sobre o curso, saiba que vale muito a pena aprender mais sobre as novas tecnologias e como utilizá-las dentro do ambiente escolar. Acredite, é uma maneira muito envolvente de trabalhar com os alunos e claro, fazer com que eles encontrem motivos para querer mais e mais aprender.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A importância da Pós em Mídias na Educação




Depois de alguns meses do início do curso de Mídias na Educação já é perceptível o quanto este tem nos proporcionado novos aprendizados. Estudei Jornalismo e mesmo assim, tenho aprendido muito com o curso e com as experiências dos colegas.
A disciplina Integração em Mídias considero que foram felizes na escolha do professor, pois a Adelma, embora não conheça pessoalmente, demonstra um dom nato de integração, socialização e motivação. Participei por 4 anos de um curso à distância, e mesmo tendo ótimos professores, não me recordo de nenhum que tenha sido tão participativo, envolvido e preocupado com o retorno dos alunos.
A didática utilizada pela mesma nos faz ficar envolvidos, pois um trabalho dá sequência ao outro e os links e textos nos faz de fato utilizar as mídias propostas para o estudo.
Relatar as experiências foi bem legal e me fez perceber o quanto estou envolvida no mundo tecnológico 24 horas por dia. É engraçado, pois as tecnologias vão sendo inseridas a todo momento, seja por necessidade ou por modismo, e quando percebemos estamos totalmente dependentes dela. Hoje durante a missa o padre disse algo que me trouxe esta certeza: “Fazemos tantos jejuns de comida, chocolate etc, mas será que você seria capaz de jejuar do uso do celular? Ficar 40 dias sem tirá-lo da gaveta?”. Nossa! Todo mundo na igreja ficou de olhos arregalados e um sussurro dizendo “nossa senhora” tomou conta.
Diante do ocorrido fiquei a pensar o quanto estamos dependentes não só do celular, mas de todos estes aparatos tecnológicos que são despejados diariamente em cima de nós.  Daí a certeza do quão importante é levarmos o uso destas tecnologias para dentro das salas de aula, melhorando o desempenho das aulas e mais que isto, ensinando aos alunos a forma positiva de usá-las.
Isto é importante para o crescimento de nossas crianças e adolescentes, pois eles também estão recebendo toda esta carga tecnológica e muitas vezes fazem mau uso delas. Computador usado só para jogos, internet só para acessar sites indevidos, televisão só para ver novelas e desenhos (nem sempre didáticos, mas violentos), celular e câmeras durante as aulas deixando-os dispersos, e assim por diante. Sendo assim, quando trazemos estas mídias e tecnológicas para dentro da sala de aula podemos estimular o uso adequado das mesmas, seja através de pesquisas, da apresentação de trabalho, do registro das tarefas etc.
O crescimento é uma via de mão dupla, e se o aluno aprende o professor também tem muito a ganhar. É comprovado que se algo não nos interessa, acabamos dispersos. Então, o professor que transforma sua aula em algo dinâmico, interessante e atual, com certeza terá a atenção e participação dos alunos, que terão prazer em aprender. Assim, todo mundo ganha, tudo mundo aprende.
Voltando para a didática da professora Adelma posso dizer que o fato dela ser tão participativa gerou um vínculo com os alunos, que embora tivesse a obrigação de realizar as tarefas, as realizaram com mais amor como uma forma de retribuição ao carinho recebido. Isto remete ao parágrafo anterior, e talvez seja engraçado a comparação, afinal somos adultos, mas acredite, esta troca funciona a qualquer tempo a qualquer idade.
Percebam que mesmo num prazo acirrado, e muitos em certas ocasiões não conseguindo participar das tarefas, ainda assim, buscavam um retorno, as reclamações vinham de uma forma positiva, o que de fora considero que isto é de fato positivo para o curso, para os professores e para nós alunos.
De uma forma geral estou apreciando o curso, o que deixaria como sugestão é que nas próximas disciplinas os trabalhos tivessem um espaço maior entre eles para entrega, pois semanal é quase impossível de ser entregue, considerando minha carga horária de trabalho e de muitos outros.

A tecnologia faz parte do nosso meio







Pesquisa de campo: Foi proposto a seis alunos da escola de Natação da Usipa (Ipatinga/MG) realizarem uma redação com o tema “Uma escola ideal”. O objetivo é detectar a visão destes que são ou deveriam ser os mais interessados no assunto, mas são os menos questionados na hora de propor mudanças. A atividade foi realizada por mim, Jane Aguiar, na terça-feira, dia 10 de setembro, com atletas da turma da manhã. Alunos participantes: Ruan Pablo Rodrigues – 4ª série / 5º ano – E. E. Doutor Ovídeo de Andrade Samuel Saser Silva Lima – 3ª série / 4º ano – E. E. Wilson Alvarenga Giovanna – 3ª série / 4º ano – Colégio Tiradentes da Polícia Militar de MG Gabriela Maria Nazareth Abib - 2ª série / 3º ano – Escola Educação Criativa Jaqueline Paula Moreira Gonçalves - 5ª série / 6º ano – E. Educação Criativa Marcos Adriano Cruz - 4ª série / 5º ano – E. E. Laura Xavier Santana Análise dos textos: A Escola Ideal para os alunos deste trabalho não parece algo inatingível. Pelo contrário é bem próximo daquilo que de fato deveria ser o mínimo oferecido pelas instituições de ensino: Melhor infraestrutura, quadros com pincéis, segurança, computadores, bibliotecas com bons livros, professores capacitados, funcionários preparados para lidar com crianças, espaço para a prática de educação física, sala de artes, pintura e música, enfim uma escola que ama e respeita a natureza. Ah, já ia esquecendo-me de algo essencial, citado pelo aluno Marcos Adriano Cruz, “...também precisamos lembrar que quem faz a escola é o aluno...”. O Bruno disse muito através da frase, pois de fato nada adianta oferecer uma escola no mais alto padrão, estipulado por nós adultos, se não tivermos alunos preparados para entender o meio. A colocação segue a linha defendida por Juan Delval e Cláudio de Musacchio, quando os dois defendem a ideia de uma escola onde os alunos sejam partes integrantes e participativas na formação do conteúdo oferecido, das normas aplicadas etc. De todas as sugestões citadas pelos alunos, acredito que a mais difícil de ser implantada seja esta, de considerá-los e aceitá-los como o que de fato são “aqueles que fazem a escola”. Isto porque falta a nós seres humanos adultos a humildade de aceitar que em determinados momentos não somos os donos da verdade e muito menos o centro das decisões. Neste caso escolar, talvez seja difícil aceitar que a melhor maneira de decidir conteúdo, normas e punições etc, seja ouvindo e analisando o público alvo, os alunos. Hoje vivemos um mundo cada vez mais dinâmico e virtual, onde podemos saber sobre tudo a um clique. Diante disto é preciso que os educadores estejam preparados para oferecer algo além, de forma a gerar interesse aos alunos, como defendem Musacchio e de Delval. Vejo as citações dos autores como muito coerentes e oportunas, acho que estão alinhadas com os anseios dos alunos e, sobretudo, com a realidade dos dias atuais. É perceptível que nossos alunos se sujeitam cada vez menos a ficarem sentados 4 horas ouvindo coisas que muitas vezes não fazem parte do seu cotidiano, da realidade que vivem. Eles clamam por atividades mais dinâmicas e reais. E utilizar das tecnologias da informação neste processo é positivo, pois une aprendizado, descobertas, interatividade, atenção etc. No Globo Repórter exibido no dia 06 de setembro, o tema CÉREBRO, algo chamou muito minha atenção, o trabalho desenvolvido a partir de programas de computador com crianças hiperativas, com déficit de atenção, enfim, com crianças problemáticas. O resultado apresentando é incrível e demonstra o quanto é importante usarmos de novas tecnologias para desenvolvermos um trabalho melhor nas escolas e nos tratamentos do ser humano num todo. Precisamos ter coragem e disposição para sair deste modelo engessado de aprendizagem e ousar mais no que verdadeiramente pode fazer a diferença na vida destes “futuros donos do mundo”. Fonte: http://www.baguete.com.br/colunistas/colunas/824/claudio-de-musacchio/18/06/2013/para-este-aluno-que-esta-ai-outra-escola-ha-d http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ens_a.php?t=03 http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-reporter/v/globo-reporter-cerebro-06092013/2808930/ Redações dos alunos: Ruan Pablo Rodrigues – 4ª série / 5º ano – E. E. Doutor Ovídeo de Andrade Samuel Saser Silva Lima – 3ª série / 4º ano – E. E. Wilson Alvarenga Giovanna – 3ª série / 4º ano – Colégio Tiradentes da Polícia Militar de MG Gabriela Maria Nazareth Abib - 2ª série / 3º ano – Escola Educação Criativa Jaqueline Paula Moreira Gonçalves - 5ª série / 6º ano – E. Educação Criativa Marcos Adriano Cruz - 4ª série / 5º ano – E. E. Laura Xavier Santana

Tecnologias vinte e quatro horas no ar...

 Nos dias úteis minha vida como Assessora de Comunicação é assim... Acordo às 6h e ligo a TV para assistir aos noticiários enquanto me arrumo para sair para o trabalho. Sete da manhã já estou no batente, ligo o computador e acesso os emails, facebook e site da empresa para saber o que temos de novo e responder e atualizar o necessário. Em seguida realizo o clipping (notícias da empresa veiculadas na mídia) em envio via email para o gerente geral. Geralmente temos eventos ou competições com participação de atletas de um dos cinco esportes oferecidos pela Usipa. Para tal, precisamos captar as informações e depoimentos para desenvolver o release que é enviado para os veículos de comunicação via email. Fotos são feitas e enviadas para contextualizar a notícia. Para os eventos oficiais do clube, como o Kurosa de Natação que estamos desenvolvendo para setembro, é criado arte para tal, placas, troféu e medalhas etc, tudo isto utilizando programas como o corel draw e adobe. Durante as atividades utilizo muito o facebook para resolver muitas coisas de trabalho com fornecedores e clientes interno e externo, o mesmo é feito através de email, isto facilita muito meu trabalho, além de reduzir despesas com telefone. Quando saio do trabalho vou para o curso do pacote adobe para buscar aperfeiçoar o programa e melhorar meu trabalho. Quando chego em casa acompanho o noticiário pela TV e fecho meu dia de utilização das mídias. Enfim, esta é minha rotina durante a semana. Nossa, nem havia percebido o quanto vivo a tecnologia. Como já disse, não leciono, mas tive uma experiência bacana e vou dividir com vocês. Para efetuar o trabalho de conclusão da matéria de Informática e Internet foi solicitado que fizéssemos uma aula e registrássemos com fotos e vídeo e postássemos no you tube. Então, como não trabalho na área acadêmica, decidi realizar o trabalho com alunos da Escola de Natação da Usipa, empresa onde atuo como assessora de Comunicação. Solicitei à coordenadora do Setor e escolhemos 6 crianças da mesma série escolar e que já haviam estudo o tema neste semestre. Gente, foi muito legal! Conversei com eles e expliquei o intuito daquela aula que seria ministrada no dia seguinte. Solicitei que fizessem uma pesquisa na net para relembrarem o que já haviam estudado e até aprofundar mais no tema. No dia seguinte, levei o game bem interativo e através do uso do computador e TV 52” apliquei a aula. Foi muito divertido, eles interagiram, trabalharam em equipe e demonstraram que fizeram o “dever de casa”. No final, coloquei uma frase motivadora para a equipe vencedora e para a vice-campeã (eram só duas equipes, mas aqui, didaticamente, consideramos que não é bom falar perdedor) e premiei os seis participantes. Depois perguntei a eles o que acharam da aula e eles disseram ter adorado, e que foi bem diferente e legal. Então, fiquei super feliz também e vivi literalmente o ditado “QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO”.

A empresa onde trabalho apresentou nos últimos 30 dias o Projeto Xerimbabo de Educação Ambiental. Acredito que muitos de vocês já prestigiaram o projeto com seus alunos. Queria compartilhar com vocês a experiência da visitação de milhares de crianças e adolescentes. Algo lindo de se ver e acompanhar, mas entre muitas perguntas, dúvidas e admiração destes ilustres visitantes o que mais chamou a atenção foi o uso das tecnologias. Eles tiravam fotos, usavam dos celulares para enviar para os colegas o que estavam vendo ali, registravam de várias formas. Isto há anos atrás não era visto, sinal de que as tecnologias estão cada vez mais presente na vida dos alunos, o que requer que vocês professores estejam preparados para atender a esta demanda. A cada dia percebo a importância desta pós. 

 
Olá! Sou formada em Jornalismo (IES/Funcec) e Adm. Pública (UFOP), atualmente resido em Ipatinga e atuo como Assessora de Comunicação. Embora não desempenhe a profissão de professor tenho interesse e espero que esta pós me abra esta porta. Utilizo muito as ferramentas de comunicação e estou aprendendo muito com o curso, coisas que com certeza têm muito a acrescentar no meu trabalho. Nas horas vagas gosto de nadar, acreditem, é um ótimo esporte.

As tecnologias em sala de aula




Acredito que hoje existem duas grandes dificuldades na área educacional. A primeira é a falta de profissionais competentes/qualificados para trabalhar e orientar os alunos, seja no próprio corpo a corpo, seja na didática de ensino. Muitas vezes os profissionais contratados não têm nenhuma experiência e muito menos paciência para atuar na área, que cada vez mais demonstra a necessidade de ter pessoas de pulso firme. Os profissionais nem sempre sabem sequer para si sobre as tecnologias e não buscam o conhecimento para desenvolver as ferramentas.
A segunda é a falta de equipamentos “computador, internet, projetor” nas escolas. Uma realidade nas escolas publicas no Brasil, sendo que as que dispõem do equipamento, não têm o suficiente para atender a todos os alunos. Em outros casos, o governo disponibiliza a ferramenta mas estas estão guardadas em uma sala e nunca foram sequer retirados da caixa.
Falta interesse, mão de obra qualificada e muitas vezes verba para possibilitar a implantação dos equipamentos.
Não leciono, mas posso observar através do convívio com meus dezenove sobrinhos que estão espalhados por diferentes escolas e séries, que todos têm acesso a essas tecnologias em casa, mas infelizmente, a maioria não possui o acesso às Tic´s nas escolas onde estudam.
Outro ponto a ser questionado é o atendimento a crianças com deficiência, principalmente visual, que são inseridos nas escolas que muitas vezes não têm nenhuma condição de atendê-los.
A infra estrutura não está preparada, os professores não estão preparados. Se para uma criança normal as TIC´s não estão acessíveis, como seria então na vida deste deficiente?
São estas e outras situações que nos colocam alerta para buscarmos formas de inserir verdadeiramente, e não só jogar a criança num meio sem preparo fazendo com que si sintam discriminadas.
Na disciplina anterior, por exemplo, tivemos que criar um game educativo, mas agora fico me perguntando como o game que criei atenderia a crianças com deficiência visual e até auditiva. Confesso que me senti fazendo algo ineficiente, pois não atingiria este público.
Então, acredito que é preciso desenvolver mais coisas voltadas para atender a esta demanda que vem sendo inserida no contexto escolar visando socializá-los na realidade do mundo, sendo que o meio muitas vezes não foi preparado para oferecê-lo algo à altura.